ROCINHA - A MAIOR E MAIS FAMOSA FAVELA BRASILEIRA

OS BASTIDORES DA ROCINHA


Localizado na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Destaca-se por ser a maior favela do Brasil, contando com cerca de 70.000 habitantes. O bairro foi criado e delimitado pela Lei Nº 1995 de 18 de junho de 1993, com alterações nos limites dos bairros da Gávea; Vidigal e São Conrado.
A favela se localiza entre os bairros da Gávea e São Conrado, dois dos bairros com o imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana mais alto da cidade; além da favela do Vidigal6 . A proximidade entre as residências de classe alta desses dois bairros e as de classe baixa da Rocinha marca um profundo contraste urbano na paisagem da região, que é frequentemente citado como simbolo da desigualdade social do Brasil.

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A comunidade teve origem na divisão em chácaras da antiga Fazenda Quebra-cangalha, produtora de café. Adquiridas por imigrantes portugueses e espanhóis, tornaram-se, por volta da década de 1930, um centro fornecedor de hortaliças para a feira da Praça Santos Dummont, que abastecia a Zona Sul da cidade. Aos moradores mais curiosos sobre a origem dos produtos, os vendedores informavam que provinham de uma "Rocinha" instalada no alto da Gávea.


Em 1938, a Estrada da Gávea foi asfaltada, tornando-se o local onde ocorria o "circuito da baratinha". Na década de 1940, acelerou-se o processo de ocupação por pessoas que acreditavam serem aquelas terras públicas, isto é, sem dono.
A partir da década de 1950, houve um aumento de migração de nordestinos para o Rio de Janeiro, direcionando-se em parte para a Rocinha. Nas décadas de 1960 e de 1970, registrou-se um novo surto de expansão, agora devido aos projetos de abertura dos túneis Rebouças e Dois Irmãos, que contribuíram para uma maior oferta de empregos na região.
O descaso do governo com a comunidade, a falta de infraestrutura, a construção de barracos de papelão, a degradação de áreas verdes, o crescimento desordenado, a distribuição de água através de bicas, entre outros problemas, provocou grande indignação, reivindicações e abaixo-assinados da população, que se organizou, engajando-se em muitos protestos em prol da comunidade.
A Rocinha tem características peculiares: atualmente, encontra-se, no bairro Barcelos, uma grande variedade de comércio e serviços, além de muitos imóveis residenciais de qualidade. Já em outras áreas, como a Vila Macega, encontram-se casas de madeira em situação de risco sem infraestrutura, onde diversas famílias vivem em extrema pobreza. Sua população é estimada em 120 000 moradores pelos registros da Companhia de Energia Elétrica, em 62 000 pelo último censo oficial e em mais de 150 000 segundo os próprios moradores.

Foto: Ricardo Setti para Veja

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ÚLTIMAS NOTÍCIAS SOBRE A ROCINHA
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Há mais mulheres em Copacabana, com 74,3 homens para cada 100 delas, do que na Rocinha (97,3 para cada 100). Mas o Flamengo é o bairro carioca que abriga o maior número de pessoas do sexo feminino (73,2 homens para cada 100 mulheres). Já Porto Alegre abriga o bairro com maior concentração de idosos entre as capitais com bairros legalmente definidos: Moinhos de Vento, onde 26,9% dos habitantes têm 65 ou mais anos de idade. Os dados, baseados na Sinopse do Censo 2010, foram divulgados na manhã desta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e disponibilzados para análise em uma ferramenta online disponível no portal www.ibge.com.br

Grandes favelas do Rio tiveram crescimento populacional acima da taxa do município. A Mangueira foi a que mais cresceu: 31% em 10 anos, de 13,6 mil para 17,9 mil residentes. Em 2º lugar, vem Rocinha, com salto de 56,3 mil para 69,3 mil habitantes. Maré também teve aumento de 14%, passando para 129,7 mil.



TURISMO NA ROCINHA - BY RODRIGO RICIERI

Rio de Janeiro. Cristo Redentor, Bondinho, Pão de Açúcar, Maracanã, 250 quilômetros de praias, construções históricas, museus e uma diversidade de atrações turísticas. Com esse leque de opções é curioso imaginar que um estrangeiro pague até R$ 100,00 para se aventurar subindo o morro, onde a disparidade econômica no país é ainda mais latente.
 Uma excelente pedida, é fazer um FavelaTour.
Lá encontramos uma Rocinha muito movimentada, com várias opções para alimentação e compra de artesanato. Aos sábados acontece uma feirinha com venda de roupas no Clube Emoções. O ponto mais alto da favela. Lá o visitante poder ter uma bela vista do bairro da Gávea, numa localidade chamada de ladeira do Laboriaux (laboriô, como se pronuncia).
Certamente não é o mlhor lugar para se visitar no Rio de Janeiro (mas porquê não fazê-lo?) Algo que não deveria abalar as pessoas. A pobreza está em todo o lugar e até em nossa capital do vinho.
Veja com olhos intelgentes e nem sempre muito analíticos. Faz parte um pouco de cada brasileiro.
Conheça a Acadêmicos  da Rocinha com bons bailes funks e muito samba.
Ir a Rochinha e  permitir-se chocar sobre uma diferente realidade, ruas estreitas, becos, lixo e esgoto a céu aberto, nada muito atrativo, mas ao mesmo tempo uma experiência eterna. Eu voltaria !!!
Conheça a Acadêmicos  da Rocinha com bons bailes funks e muito samba.

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Turismo em favelas não é para qualquer um. Os críticos dizem que observar os mais pobres entre os pobres não é turismo. É voyeurismo. Segundo eles, os passeios são uma exploração e não têm vez no itinerário dos viajantes mais éticos.
"Você gostaria que pessoas parassem em frente à porta da sua casa todos os dias, ou duas vezes por dia, tirassem fotos de você e fizessem comentários sobre o seu estilo de vida?", pergunta David Fennell, professor de turismo e meio ambiente na Universidade de Brock, em Ontário. O turismo em favela, diz ele, é apenas mais um nicho que o turismo encontrou para explorar. O objetivo real, ele acredita, é fazer com que os ocidentais do primeiro mundo se sintam melhor em relação à sua situação de vida. "Isso reforça, em minha mente, o quanto eu tenho sorte - ou o quanto eles não têm", diz.






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Abaixo,  duas empresas indicadas pela empresa de turismo da prefeitura do Rio de Janeiro (Riotur) que oferecem a atração:

Favela Tour
Preço: R$ 65,00
Horário: diariamente em dois períodos, às 9h e às 14h.
Duração: 3h
Observação: o passeio inclui a visita por duas favelas, a da Rocinha e Canoas

Jeep Tour
Preço: R$ 87,00
Horário: ver disponibilidade do cliente
Duração: 3h
Fonte: rocinha.org / diário da semana / google / wickpédia / Riotur
Fotos: Acervo pessoal, riofotográfico e Google

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