ANTONIETA DE LUXEMBURGO - A PRINCESA QUE VIVEU OS TRAUMAS DO NAZISMO.



Foi a irmã mais nova de duas grã-duquesas soberanas de Luxemburgo: Maria Adelaide e Carlota. Seu apelido em família era "Toni".
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Antonieta ficou noiva de Rodolfo de Wittelsbach, príncipe-herdeiro da Baviera, filho do rei Luís III e viúvo da princesa Maria Gabriela da Baviera (prima de Antonieta), em 26 de agosto de 1918  . Na época, Rodolfo era marechal de campo do exército imperial alemão, vitorioso no comando do 6º Exército na Batalha de Lorena. Isto gerou críticas sobre os estreitos laços entre a família grão-ducal luxemburguesa e a realeza do Império Alemão, num momento em que Luxemburgo encontrava-se ocupado pela Alemanha. Este fato somou-se à pressão já existente sobre a grã-duquesa Maria Adelaide, que foi forçada a abdicar em 10 de janeiro de 1919 . Apesar da abdicação de sua irmã mais velha e a queda do Reino da Baviera em favor de uma república, os dois se casaram em 7 de abril de 1921, no Castelo de Hohenburg.

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Como opositores do regime nazista, Antonieta e Rodolfo foram forçados ao exílio na Itália em 1939, mudando-se para a Hungria pouco tempo depois. Quando a Hungria foi ocupada pela Alemanha, em outubro de 1944, Antonieta e seus filhos foram capturados, enquanto Rodolfo, ainda na Itália, conseguiu escapar. Eles foram presos no campo de concentração de Sachsenhausen, sendo transferidos para o campo de Dachau no início de abril de 1945. Apesar de serem libertados no mesmo mês, a prisão comprometeu bastante a saúde de Antonieta e ela nunca se recuperou dos traumas vividos nos campos de concentração nazistas.
Antonieta morreu em Lenzerheide, Suíça, em 31 de julho de 1954, aos 54 anos. Seu corpo foi sepultado na Basílica de Santa Maria in Domnica, em Roma.




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