JACKIE KENNEDY - A PRINCESA QUE INVENTOU A MULHER.


A PRINCESA QUE INVENTOU A MULHER.




Jacqueline Lee "Jackie" Bouvier Kennedy Onassis (28 de julho de 192919 de maio de 1994) foi a esposa do 35.º Presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy, e serviu como Primeira-dama dos Estados Unidos durante a presidência de seu marido, de 1961 até 1963, quando ele foi assassinado. Cinco anos depois, casou-se com o magnata grego Aristotle Onassis; continuaram casados até à morte deste. Nas últimas duas décadas de sua vida, Jacqueline Kennedy Onassis teve uma carreira de sucesso como editora de livros. É lembrada por suas contribuições para a arte e preservação da arquitetura histórica, seu estilo, elegância, e graça. Um ícone da moda, seu famoso terno rosa da Chanel tornou-se um símbolo do assassinato de seu marido e uma das últimas imagens da década de 1960.
 
Jacqueline Lee Bouvier nasceu no Condado de Suffolk no estado de Nova Iorque. Era a filha mais velha de John Vernou Bouvier III (1891–1957), um corretor da Wall Street, e de Janet Norton Lee Bouvier Auchincloss Morris (1907–1989).
 
 
 
Seu pai, apelidado de Black Jack, era um corretor de ações na Bolsa com fama de playboy, cujos casos extraconjugais com várias mulheres causaram o divórcio entre ele e Janet quando Jackie ainda era uma menina. Black Jack permaneceu um homem divorciado, enquanto que Janet desposou, em 1942, Hugh D. Auchincloss, filho de Emma Jennings, filha do fundador da Standard Oil. Hugh era o rico herdeiro de uma companhia de produção, transporte, refino e venda de petróleo. Em 1979, Janet casou-se pela terceira vez com Bingham Morris.
Em 1951, Jacqueline conseguiu seu primeiro emprego, trabalhando para o jornal Washington Times-Herald. Seu trabalho consistia em interrogar pessoas a respeito de temas polêmicos e escrever uma coluna. As perguntas e divertidas respostas então apareciam ao lado da fotografia dos entrevistados no jornal. Uma das matérias de Jacqueline para essa tarefa foi um jovem senador de Massachusetts: John F. Kennedy.
 
 
Jacqueline estava comprometida com John Husted em Dezembro de 1951. Entretanto, o relacionamento acabou em Março de 1952 com um conselho da mãe de Jackie, que acreditava que Husted não era rico o bastante.
Em 10 de Maio de 1952, Jacqueline conheceu o senador John F. Kennedy numa festa em Washington, realizada por um casal amigo de ambos: Martha e Charles Bartlett. John e Jackie só se reencontrariam nove meses depois em outra festa realizada pelos Bartlett. Kennedy convidou Jackie para saírem no fim de semana e foram a um parque de diversões em Georgetown. Depois de se reencontrarem, eles começaram um namoro, que terminou em noivado pouco tempo depois.
 
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Quando os convites para o casamento de Jacqueline e John Fitzgerald Kennedy começaram a ser entregues, a alta sociedade americana, se preparou para tirar cos cofres suas jóias mais preciosas.
Os ateliês parisienses de alta costura tiveram um índice record de encomendas.
Os presentes mais caros sumiram das prateleiras da lojas especializadas.
Tanto frisson, tinha razão de ser. por parte da noiva de 24 anos, que fazia parte da elite do país. Em contraste, os Kennedy que eram católicos descendentes de irlandeses e não tinham prestígio social.
Mas não lhes faltava dinheiro. possuiam uma fortuna avaliada em 400 milhões de dólares.
O pai do noivo apressou-se em arcar com as despesas da festança. Era uma chance de elevar a sua posição social.
A lista por parte do noivo era tão grande que a família da noiva sugeriu cortes.
Um grande buffet foi servido par 1200 convidados. Só o bolo tinha 1m 2ocm de altura.
O tenor Luigi Vena, foi convidado para cantar AVE MARIA.
O papa PIO 12 enviou sua benção aos noivos. No dia do csamaneto, prestigiado por toda elite americana Jackie só teve um desgosto. Queria que seu verdadeiro pai Jack Bouvier, a levasse pelo braço. Sua mãe vetou a entrada do ex-marido.
Depois do casamento e lua-de-mel, o casal se hospedou na mansão dos Kennedy, onde o jovem senador decidiu ficar até encontrar uma casa conveniente em Washington: A CASA BRANCA.

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Jacqueline Bouvier e John F. Kennedy casaram-se em 12 de Setembro de 1953, em Newport (Rhode Island). Os vestidos da noiva e das damas-de-honra foram feitos por Ann Lowe, e a cerimônia, com duas mil pessoas, ocorreu na fazenda Hammersmith. Depois do casamento, eles retornaram a Washington DC. No entanto, John realizou duas operações para acabar com a dor nas costas proveniente de um machucado nos tempos de guerra. Com a recuperação da cirurgia, Jackie encorajou Kennedy a escrever Profiles in Courage, um livro que descreve os atos de bravura e de integridade por oito senadores dos Estados Unidos durante toda a história do Senado. A obra recebeu o prêmio Pulitzer por biografia em 1957.
Depois de um aborto acidental em 1955, eles tiveram quatro filhos juntos: Arabella Kennedy (natimorta, 1956), Caroline Bouvier Kennedy (1957), John Fitzgerald Kennedy Jr (1960-1999) e Patrick Bouvier Kennedy (7 de Agosto - 9 de Agosto de 1963).
 
 
NESTA FOTO JACKIE, ESTÁ COM O FILHO JOHN JR NO COLO, COM UM DOS VESTIDOS QUE PERMANECEM EM EXPOSIÇÕES PELO MUNDO.
 
Em Janeiro de 1960, o senador John F. Kennedy anunciou sua candidatura à presidência dos Estados Unidos e começou a trabalhar longas horas e a viajar por todo o país. Poucas semanas antes da campanha de seu marido, Jacqueline soube que estava grávida, e os médicos a instruíram a ficar em casa. Mesmo assim, ela ajudou seu marido respondendo centenas de cartas de campanha, fazendo comerciais de televisão, dando entrevistas e escrevendo uma coluna semanal num jornal, Campaign Wife, distribuída em todo o país. Na eleição geral em 8 de Novembro de 1960, John Kennedy minuciosamente venceu o republicano Richard Nixon e tornou-se o 35° Presidente dos Estados Unidos em 1961. Jackie tornou-se uma das mais jovens primeiras-damas da história. Ela teve um papel bastante ativo na campanha.
Como primeira-dama, ela foi forçada a entrar no foco público com tudo em sua vida sob esquadrinhamento. Jacqueline sabia que seus filhos estariam no olho público, contudo ela estava determinada a protegê-los da imprensa e a dá-los uma infância normal. Permitiu que poucas fotografias deles fossem tiradas, mas, enquanto estava fora, o presidente Kennedy deixava o fotógrafo da Casa Branca, Cecil Stoughton tirar.


O principal projeto de Jacqueline Kennedy foi a restauração da Casa Branca. Com a ajuda da decoradora Sister Parish, Jacqueline transformou os quartos destinados à família presidencial em quartos agradáveis e convenientes para vida em família e construiu uma cozinha e quartos para suas crianças. Ela estabeleceu um Comitê de Artes para supervisionar e financiar o processo de restauração e contratou o especialista em móveis norte-americano Henry du Pont e o designer de interiores francês Stephane Boudin para aconselhar o processo. Jackie criou um projeto de lei, aprovado pelo Congresso, que estabelecia que as mobílias da Casa Branca seriam propriedade da Instituição Smithsonian, para acabar com as reivindicações dos móveis de ex-presidentes. Ela escreveu pessoalmente cartas para pessoas que possuíam peças históricas, pedindo para que fossem doadas à Casa Branca. Em 14 de Fevereiro de 1962, a Sra. Kennedy apresentou os resultados de seu trabalho à televisão norte-americana em um tour pela Casa Branca com o jornalista Charles Collingwood da CBS.
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FOTO TIRADA, DURANTE O VELÓRIO DO MARIDO, QUE FORA ASSASSINADO EM DALLAS. NESTE MOMENTO A PRINCESA QUE INVENTOU A MULHER, TORNOU-SE A VIÚVA DO MUNDO.
 
No dia 22 de Novembro de 1963, em Dallas, Jackie estava sentada ao lado de Kennedy na limousine quando ele foi alvejado e morto. O grande senso de história de Jacqueline veio a tona. Com força e altivez ela organizou cada detalhe do funeral do marido, o enterro no Cemitério Nacional de Arlington, e a flama eterna que ela acendeu no túmulo de seu finado marido. O tablóide britânico Evening Standard escreveu: "Jacqueline Kennedy deu ao povo americano uma coisa da qual eles sempre careceram: majestade."
 
A coragem de Jacqueline Kennedy perante o assassinato e o funeral do marido trouxe admiração de muitos em todo o mundo, e muitos norte-americanos lembram-se de sua coragem e dignidade naqueles quatro dias de novembro de 1963. Jacqueline e seus dois filhos continuaram na Casa Branca ainda por duas semanas, preparando-se para a mudança. Depois de viverem em Georgetown, Washington por algum tempo, Jackie decidiu comprar um apartamento luxuoso de 15 cômodos na Fifth Avenue em Nova York, com a esperança de ter mais privacidade. Durante esse tempo, sua filha Caroline contou aos seus professores de escola que sua mãe chorava com freqüência.
Em 20 de Outubro de 1968, Jacqueline Kennedy casou-se com Aristóteles Onassis, um magnata grego, em Skorpios, Grécia. Quatro meses e meio antes, seu cunhado, o senador Bob Kennedy, fora assassinado em Los Angeles. Naquele momento, Jacqueline acreditava que ela e seus filhos haviam se tornado "alvos" e que deveriam deixar os Estados Unidos. O casamento com Onassis parecia fazer sentido: ele tinha dinheiro e poder para garantir a proteção que ela quisesse, enquanto que ela tinha o status social que ele almejava. Aristóteles Onassis havia terminado seu romance com a diva da ópera Maria Callas para desposar Jackie, que desistiu da proteção que, como viúva de um presidente, recebia do Serviço Secreto.
 
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FOTO AO LADO DO FILHO JOHN KENNEDY JR. QUE MORREU TRAGICAMENTE NO AUGE DE SUA FAMA E BELEZA. ALGUNS ATÉ SUGERIRAM UM "AFFAIR", COM A APRESENTADORA XUXA. MAS ALGO QUE NUNCA FOI CONFIRMADO.
Em 21 de Setembro de 1996, casou-se com Carolyn Bessette.
Três anos depois, em 16 de Julho de 1999, John, sua esposa Carolyn e sua cunhada Lauren morreram num acidente de avião. Kennedy estava pilotando o monomotor. Os três estavam indo para o casamento da prima de John, Rory.
 
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Com a morte de Onassis em 1975, Jacqueline ficou viúva pela segunda vez e, com o amadurecimento de seus filhos, Jackie pôde voltar a trabalhar e aceitou um emprego como editora na casa editora Doubleday, porque sempre havia gostado de literatura e de escrever. Nos fim dos anos 70 até seus últimos momentos, o industrial e mercador de diamantes Maurice Tempelsman, um belga que vivia separado de sua esposa, foi seu companheiro. Ela normalmente corria e fazia ginástica perto do Central Park. Em janeiro de 1994, Jacqueline foi diagnosticada com câncer linfático. Seu diagnóstico veio ao público em fevereiro. A família estava inicialmente otimista, e Jackie parou de fumar com a insistência de sua filha, mas continuou a trabalhar. Em abril de 1994, o câncer avançou, e ela saiu do hospital Cornell e foi para sua casa em 18 de maio do mesmo ano.
Muitos simpatizantes, turistas e repórteres ficaram na rua de seu apartamento na 1040 Fifth Avenue, e ela morreu durante seu sono às 10:15 da manhã numa quinta-feira, em 19 de maio, aos 64 anos.
 
 

 
 
 
 
 
 


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