PETRÓPOLIS - A CIDADE DE PEDRO. A CIDADE DO IMPÉRIO.

********HOJE, DEIXO UM POUCO DA CIDADE, QUE MUITO ME ENCANTA NESTE BRASIL. ESTIVE DUAS VEZES E SONHEI COM ELA MAIS DE MIL. A HISTÓRIA DO BRASIL SE DESCORTINA POR SUAS RUAS, E DESCOBRIMOS LÁ, QUE TEMOS MUITA HISTÓRIA PRÁ CONTAR*****
APENAS UMA PÍLULA DO QUE ESTA CIDADE PODE OFERECER. VOLTAREI EM BREVE A FALAR DELA. MAS FICA UM GOSTINHO DE QUERO MAIS!
 
 
PALÁCIO DE VERÃO DO IMPÉRIO BRASILEIRO
 
O Museu Imperial, popularmente conhecido como Palácio Imperial, é um museu histórico-temático, localizado no centro histórico da cidade de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, Brasil, instalado no antigo Palácio de Verão de Dom Pedro .
O acervo do museu é constituído por peças ligadas à monarquia brasileira, incluindo mobiliário, documentos, obras de arte e objetos pessoais de integrantes da família imperial. Na coleção de pinturas destacam-se a Fala do Trono, de autoria de Pedro Américo, representando Dom Pedro II na abertura da Assembléia Geral, e o último retrato de Dom Pedro I, pintado por Simplício Rodrigues de Sá.
Particularmente importantes são as jóias imperiais, com a coroa de Dom Pedro II, criada por Carlos Marin especialmente para a sagração e coroação do jovem imperador, então com 15 anos de idade, e a coroa de Dom Pedro I, além de diversas outras peças raras e preciosas, como o cofre de bronze dourado e porcelana oferecido pelo Rei de França Luís Filipe I a seu filho Francisco Fernando de Orléans, Príncipe de Joinville, por ocasião de seu casamento com a Princesa Dona Francisca; o colar de ouro, esmeraldas e rubis com insígnias do império que pertenceu à Imperatriz Dona Leopoldina, e o colar de ametistas da Marquesa de Santos, presente de Dom Pedro I.
 
UM POUCO SOBRE A CIDADE
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Petrópolis é uma cidade do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Ocupa uma área de 774,606 km², contando com uma população de 295 917 habitantes (2010), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O clima ameno, as construções históricas e a abundante vegetação são grandes atrativos turísticos. Além disso, a cidade possui um movimentado comércio e serviços, além de produção agropecuária (com destaque para a fruticultura) e industrial. Fundada por iniciativa de dom Pedro II (seu nome vem da junção das palavras, em latim Petrus (Pedro) + em grego Pólis (cidade) ficando "Cidade de Pedro"), é constantemente chamada de "Cidade Imperial". Petrópolis é a sede do Laboratório Nacional de Computação Científica, uma unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
 
Petrópolis é um notável exemplo dos esforços de imigração europeia para o Brasil no Segundo Reinado. Concebida pelo major Júlio Frederico Koeler, é tida como a segunda cidade projetada do Brasil (depois de Recife, projetada na época dos holandeses), composta de um núcleo urbano - a cidade (hoje o Centro), onde se concentravam o palácio imperial, prédios públicos, comércio e serviços. O Centro seria rodeado por "quarteirões imperiais", que receberiam famílias de agricultores, principalmente alemãs, que hoje compõem bairros do primeiro distrito.
Outros estrangeiros, como açorianos e, posteriormente, italianos, viriam somar-se ao contingente de imigrantes, sobretudo para trabalhar nas indústrias de tecidos e comércio.
 
CASA DA PRINCESA ISABEL
 
Construída por seu primeiro dono, o barão de Pillar, em 1853, é de estilo neo-clássico. Após a Proclamação da República, passou a ser ocupada pelas Legações Diplomáticas. Atualmente, ali funciona a Companhia Imobiliária de Petrópolis, pertencente aos príncipes da Família Imperial Brasileira, cuja direção estava sob o comando de Pedro Gastão de Orleans e Bragança até fins do século XX.
Em estilo neo-clássico, a construção se assemelha ao vizinho Palácio Imperial de Verão, atual Museu Imperial. Está pintada no tom de tijolo característico das residências pertencentes à Família Imperial do Brasil durante o período monárquico. No frontão ostenta o monograma G.I., de Gastão & Isabel. Em sua varanda frontal foi tirada aquela que é chamada de "a última fotografia da Família Imperial no Brasil", em fins de 1888, e que mostra o imperador D. Pedro II, em companhia da imperatriz Dona Teresa Cristina e do casal de príncipes com seus filhos Pedro, Luís e Antônio.
 
PALÁCIO QUITANDINHA - EX CASSINO HOTEL
 
Construído em 1944 por Joaquim Rolla e Antonnio Faustino para ser o maior hotel cassino da América Latina, seu estilo arquitetônico utiliza o rococó hollywoodiano (internamente) e o normando-francês (externamente) - este último bastante presente na arquitetura de Petrópolis devido à colonização alemã. O terreno era propriedade do sr. Antonnio Faustino, engenheiro-chefe e vice-diretor da Estrada de Ferro Central do Brasil, cuja irmã, Margherita, se casou com Joaquim Rolla. Antonnio já era proprietário do Castelo de Montebello.
Possui 50 mil metros quadrados e seis andares, divididos em 440 apartamentos e 13 grandes salões com até 10 metros de altura. A cúpula do Salão Mauá é a segunda maior do mundo, medindo 30m de altura e 50m de diâmetro.
Em sua construção foi usada uma grande quantidade de areia da praia de Copacabana.
 
 
SOLAR DO IMPÉRIO
 
O belo casarão neoclássico do Solar do Império, de 1875, com jardins em estilo francês, tem ares imperiais. E os quartos, pé-direito alto e móveis clássicos. No serviço: lençóis cuidadosamente arrumados, café da manhã a qualquer hora e em qualquer local do hotel e frigobar customizado pelo hóspede.
Erguido na mais nobre avenida de Petrópolis, a Av. Koeler, a beleza arquitetônica desse palacete sintoniza com outros monumentos da cidade imperial e oferece requinte,conforto e cultura a seus hóspedes e visitantes , além de uma gastronomia de primeira qualidade conduzida por Claudia Mascarenhas.
 
 
CATEDRAL DE PETRÓPOLIS
 
Originalmente, a Igreja Matriz de Petrópolis era um modesto edifício localizado em frente ao Palácio Imperial, mas a construção de uma nova Matriz já estava prevista, no lugar atual, no plano de urbanização de Petrópolis, datado de 1843, de autoria do Major Júlio Frederico Koeler.
O atual edifício da catedral começou a ser construído apenas em 1884. O projeto foi encomendado ao engenheiro e arquiteto baiano Francisco Caminhoá, que concebeu um edifício em estilo neo-gótico, muito em voga na época, inspirado especialmente nas antigas catedrais do norte da França. A obra ficou a cargo da empreiteira de Manuel Pereira Jerônimo, filho de uma das primeiras famílias a se instalarem na cidade, vindas da Ilha do Pico, nos Açores.
Em 1920 foi anulado o decreto que bania a Família Imperial do Brasil, e já em 1921 os restos de D. Pedro II e D. Tereza Cristina foram trazidos do Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa, para o Rio de Janeiro, onde foram alojados na Catedral Metropolitana. Em 1925 os restos foram transferidos para a sacristia da catedral de Petrópolis. Finalmente, em 5 de dezembro de 1939, o presidente Getúlio Vargas e outras autoridades inauguraram o Mausoléu Imperial, para onde foi transferido definitivamente o sarcófago do Imperador e da Imperatriz. Em 1971 também foram sepultados no mausoléu a Princesa Isabel e seu marido, o Conde D'Eu.
 
 
PALÁCIO RIO NEGRO
(RECENTEMENTE USADO PARA AS CENAS DA NOVELA LADO A LADO- CASA DA PERSONAGEM DE PATRÍCIA PILAR)
 
Em 1889, menos de três meses antes da Proclamação da República, o senhor Manoel Gomes de Carvalho, Barão do Rio Negro, comprou dos herdeiros da família Klippel o terreno onde seria erguido o seu palácio de verão. Em fevereiro de 1896, o Palácio e a casa ao lado, pertencentes a um dos filhos do Barão, foram vendidos ao Estado do Rio de Janeiro para servir de residência oficial do governante.
O palácio não foi usado, nas décadas de 1970 e 1980, o presidente Fernando Henrique Cardoso retomou o uso do palácio para férias breves na década de 1990. Hoje, Palácio Rio Negro é raramente usado.
O mais recente hóspede foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
 
 
 
 
 
 
 
 


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