RAINHA RANIA DA JORDANIA -

 

RANIA DA JORDANIA - UMA RAINHA NADA CONVENCIONAL.
UM SOPRO DE MODERNIDADE NA RÍGIDA JORDÂNIA.
 
 
Rania al-Yasin (nome enquanto solteira) nasceu no seio de uma família palestiniana oriunda da localidade de Tulkarm na Cisjordânia, que se mudou para o Kuwait à procura de melhores condições de vida. Recebeu uma educação ao estilo ocidental no Kuwait, tendo se formado em administração de empresas pela American University do Cairo em 1991.
Devido à invasão do Kuwait pelo Iraque de Saddam Hussein em 1990, Rania e a sua família mudam-se para a Jordânia, onde começou por trabalhar num banco; de seguida, Rania trabalhou na empresa Apple Computer. Em 1993 durante um jantar conheceu o príncipe Abdullah II bin al-Hussein, filho do rei Hussein, com o qual se casou no dia 10 de Junho do mesmo ano.
Duas semanas antes de falecer, o rei Hussein da Jordânia decidiu destituir o seu irmão Hassan ibn Tallal do título de herdeiro, transferindo a dignidade para o seu filho Abdullah. No dia 9 de Fevereiro de 1999 Abdullah foi coroado como rei da Jordânia e Rania como rainha.
Rania tem quatro filhos: Hussein (nascido em 1994), Iman (nascida em 1996), Salma (nascida em 2000) e Hashem (nascido em 2005).
Tem desenvolvido um trabalho junto de crianças e mulheres pobres da Jordânia, através de instituições como a River Jordan Foundation e a Dar al-Aman.
 
 
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Em Outubro de 2008 esteve no Brasil, juntamente com o rei Abdullah. Em Março de 2009 visita Portugal, onde recebe o Prémio Norte-Sul do Conselho da Europa, numa sessão solene na Assembleia da República, bem como, no dia 5, a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique. O organismo refere que as actividades da Rainha da Jordânia «abrangem temas como a educação, saúde, direitos, segurança e ambiente» e que as suas acções sociais têm sempre presentes «o diálogo intercultural e a promoção de uma maior compreensão e tolerância em todo o mundo». A 16 de Março de 2009 foi agraciada com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.
 
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Como um tributo ao rei Hussein, no primeiro aniversário de sua morte, a rainha Rania publica o livro "O Presente do Rei", um livro sobre o rei destinado ao público infantil. Os lucros do livro foram distribuídos em benefício de crianças carentes da Jordânia.
O segundo livro da rainha, intitulado "Beleza Eterna", que escreveu em comemoração do Dia da Mãe em 2008, conta a história de uma jovem que conversa com uma ovelha enquanto procura pela coisa mais linda do mundo. O livro foi lançado como parte do concurso do Grande Município de Amã - "Histórias das Mamãs".
 
Para o evento de 2009 "Big Read", a Rainha Rania escreveu "Maha das Montanhas", que conta a história da determinação de uma jovem para conseguir uma educação e todos os desafios que teve de enfrentar.
"A Troca da Sanduíche" é um livro inspirado num incidente ocorrido na infância de Rania. O livro conta a história de Lily e Salma, duas melhores amigas que discutem sobre os seus gostos "nojentos" pelas sanduíches de manteiga de amendoim com geleia e de húmus. O livro fala sobre superar e abraçar as diferenças. O livro, co-autoria da rainha Rania e DiPucchio Kelly, foi lançado em Abril de 2010.Em Maio de 2010 o livro entra para o topo da lista dos mais vendidos do New York Times de livros infantis.
 

 

RAINHA RANIA DA JORDANIA, AO LADO DE SEU MARIDO.
 
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UM POUCO SOBRE A JORDÂNIA.
 
 

A história desta região remonta há muitos anos, já sendo dominada sucessivamente por distintos povos, sendo habitada por amonitas, amorreus, moabitas e edomitas. A partir do século VII a.C., a presença mais expressiva é a dos nabateus, um povo nômade que constrói uma próspera civilização na área, beneficiando-se do controle das importantes rotas de caravanas localizadas na região. Subsequentes invasores e colonos incluíram egípcios, israelitas, assírios, babilônios, persas, gregos, romanos, árabes muçulmanos, cruzados cristãos, turcos otomanos e, finalmente, os britânicos.
No fim da Primeira Guerra Mundial, o território que agora compreende Israel, a Jordânia, a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e Jerusalém foi concedido ao Reino Unido como o Mandato Britânico da Palestina. Em 1922, a Grã-Bretanha dividiu o controle estabelecendo o semiautônomo Emirado da Transjordânia, regido pelo príncipe hachemita Abdullah, enquanto continuou a administração do restante da Palestina sob um alto comissariado britânico. O domínio sob a Transjordânia acabou oficialmente em 22 de maio de 1946; em 25 de maio, o país tornou-se independente como Reino Hachemita da Transjordânia. O tratado especial de defesa com o Reino Unido acabou em 1957.
A Jordânia assinou um pacto de defesa mútua em maio de 1967 com o Egito, e participou na Guerra de 1967 entre Israel e os Estados árabes de Síria, Egito e Iraque. Durante a guerra, Israel ganhou o controle da Cisjordânia e toda Jerusalém. Em 1988, a Jordânia renunciou todas as reivindicações sobre a Cisjordânia, mas reteve um papel administrativo sob uma colonização final, e o tratado com Israel permitiu a continuidade do papel jordaniano nos lugares sagrados dos muçulmanos em Jerusalém. O governo dos EUA considera a Cisjordânia como um território ocupado por Israel e acredita que o estado final seja determinado através de negociações diretas entre as partes nas bases das resoluções 242 e 338 do Conselho de Segurança da ONU.
 
A Jordânia é um país pequeno com recursos naturais bastante limitados, mas melhorou muito desde a sua independência. Seu PIB per capita cresceu 351% nos década de 1970. Mas este crescimento provou ser insustentável encolhendo para 30% nos anos 1980, recuperando-se um pouco nos anos 1990. A economia da Jordânia depende da exploração de fosfatos, carbonato de potássio, do turismo, da comercialização de fertilizante e de outros serviços. Estas são suas fontes principais do salário da moeda corrente. Na falta de florestas, reservas de carvão, energia hidrelétrica e de depósitos de petróleo comercialmente viáveis, a Jordânia aposta no gás natural para suprir internamente pelo menos parte de suas necessidades de energia. A Jordânia importa o petróleo do Iraque.
 
 
 
 


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