A DEUSA LOIRA - MARLENE DIETRICH - SENSUALIDADE E TALENTO
MARLENE DIETRICH
Marlene Dietrich, nome artístico de Marie Magdelene Dietrich von Losch, (nascida em Berlin-Schöneberg, em 27 de dezembro de 1901; falecida em Paris, França, 6 de maio de 1992) foi uma atriz e cantora alemã, naturalizada estadunidense.
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Marie Magdalene Dietrich nasceu em 27 de dezembro de 1901 em Schöneberg, um distrito de Berlim, Alemanha. Ela era a mais nova das duas filhas (a irmã Elisabeth era um ano mais velha) de Louis Erich Otto Dietrich e Wilhelmina Elisabeth Josephine Dietrich. A mãe de Dietrich era de uma família abastada de Berlim que tinha uma fábrica de relógios e seu pai era um tenente da polícia. Seu pai morreu em 1911. Seu melhor amigo, Eduard von Losch, um aristocrata primeiro tenente dos Granadeiros cortejou Wilhelmina e mais tarde se casou com ela em 1916, mas morreu logo depois, como resultado de ferimentos sofridos durante a Primeira Guerra Mundial.
Estreou no teatro aos vinte e três anos de idade, fazendo cinco anos de carreira apagada até ser descoberta pelo diretor austríaco Josef von Sternberg, que a convidou para protagonizar o filme Der Blaue Engel (1930), lançado no Brasil como O Anjo Azul, e baseado no romance de Heinrich Mann, Professor Unrat. Foi o primeiro dos sete filmes nos quais Marlene Dietrich e o diretor Josef von Sternberg trabalharam juntos. Os demais foram Marrocos (1930), Desonrada (1931), O Expresso de Shangai (1932), A Vênus Loira (1932), A Imperatriz Galante (1934) e Mulher Satânica (1935). Depois de trabalhar com von Sternberg, ela foi para Hollywood, onde trabalhou em filmes mais profundos e mais marcantes.
Foi convidada por Hitler para protagonizar filmes pró-nazistas, mas ela recusou o convite e se tornou cidadã estadunidense, o que Hitler tomou como um desrespeito para a pátria alemã, e chamou Dietrich de traidora.
Em 1961, Marlene protagonizou um filme que quebraria barreiras e chocaria o mundo com um assunto que ainda assustava. O filme era Julgamento em Nuremberg, que tratava do holocausto, do nazismo, e do tumultuado julgamento que condenou os grandes líderes nazistas.
Em turnês mundiais, ela visitou inúmeros países, porém voltou para sua pátria, a Alemanha, apenas em 1962, e sua volta não agradou a todos, pois os nazistas remanescentes chamaram-na de traidora em pleno aeroporto. Marlene tinha em Berlim uma de suas melhores amigas, a também talentosa cantora e atriz Hildegard Knef.
Em 1978, Marlene protagonizou seu último filme, Apenas um Gigolô, onde contracenou com David Bowie. Porém, nesse meio tempo, ela fez várias participações em rádio e programas de televisão.
Finalmente, escondeu-se em seu apartamento em Paris, onde morreu aos noventa anos de idade, de causas naturais. Porém, existem comentários de que Marlene se matou com calmantes, pois não suportava o fato de envelhecer. Outros dizem que ela tinha Mal de Alzheimer e, por isso, se matou, mas não existe nada que comprove esses comentários.
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Em 2001, foi realizado um filme biográfico sobre a diva, dirigido pelo seu neto e com comentários de várias pessoas que conviveram com Dietrich, como sua filha Maria Riva, seu sobrinho, Hildegard Knef, Burt Bacharach, o filho de von Sternberg, entre outros.
Encontra-se sepultada em Berlin-Schöneberg (Friedhof Schöneberg III), Friedenau, Berlim na Alemanha.
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- Em 1958, foi indicada ao Globo de Ouro, na categoria de melhor atriz de cinema - drama, por Testemunha de Acusação (1957). No mesmo ano recebeu o Golden Laurel, como segunda colocada na categoria de melhor atriz por Testemunha de Acusação.
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