ISABEL " A REDENTORA" - A PRINCESA DAS AMÉRICAS

 
A PRINCESA DAS AMÉRICAS -
 
HOJE RESOLVI ABRIR UM POUCO DE HISTÓRIA EM MEU BLOG. AFINAL A NOBLESSE OBLIGE BRASILEIRA, DEVE MUITO AO FATO DE TERMOS SIDO IMPERIALISTAS E COM UMA NOBRE HISTÓRIA POR CONTA DE NOSSA FAMÍLIA REAL.
E A PRINCESA ISABEL PERMEIA MUITO DE NOSSA MEMÓRIA HISTÓRICA, COM SUA EMBLEMÁTICA EXISTÊNCIA.
TIVE O PRAZER DE CONHECER PETRÓPOLIS, ONDE SE DESCORTINOU AS MELHORES FASES DO IMPÉRIO POR DUAS VEZES. LÁ PODEMOS ENCONTRAR NOSSA LINDA HISTÓRIA PRESERVADA PARA O DELEITE DE MUITOS BRASILEIROS.
ABAIXO DESCREVO OS TEXTOS ENCONTRADOS NO FAMOSO WIKIPÉDIA, QUE TANTO AUXILIA, QUE QUER DESCOBRIR UM POUCO MAIS DE NOSSA HISTÓRIA. POR ISSO COMPILO NA ÍNTEGRA AS INFORMAÇÕES MAIS PERTINENTES SOBRE NOSSA REDENTORA ISABEL.
SITE OFICIAL DA MONARQUIA BRASILEIRA
 
 
Dona Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon (Rio de Janeiro, 29 de julho de 1846Eu, França, 14 de novembro de 1921), mais conhecida no Brasil como a princesa Isabel, foi a última princesa imperial e regente do Império do Brasil por três ocasiões, na qualidade de herdeira de seu pai, o imperador Dom Pedro II, e da imperatriz Dona Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias. Foi a terceira chefe de Estado e chefe de governo brasileira após sua avó D. Leopoldina e sua trisavó Dona Maria I. Foi cognominada a Redentora pois, quando regente do Império brasileiro, assinou a Lei Áurea, que aboliu a escravidão no Brasil.
 
Após seu casamento com Gastão de Orléans, conde d'Eu (neto do último rei da França, Luís Filipe I), em 1864, ocorreu uma junção matrimonial entre a Casa de Bragança e a de Orléans, originando o nome Orléans e Bragança, que foi passado, exclusivamente, aos descendentes de Gastão de Orléans e D. Isabel. Também, por a mesma ter sido a herdeira do trono imperial brasileiro, os seus descendentes - os Orléans e Bragança - são os atuais herdeiros da extinta coroa imperial do Brasil.
A princesa Isabel foi também a primeira senadora do Brasil, cargo a que tinha direito como herdeira do trono a partir dos 25 anos de idade, segundo a constituição imperial brasileira de 1824 - a primeira carta constitucional do Brasil.
Com a morte de seu pai, em 1891, tornou-se a chefe da Casa Imperial do Brasil e a primeira na linha sucessória ao extinto trono imperial brasileiro, sendo considerada, de jure, Sua Majestade Imperial, Dona Isabel I, Imperatriz Constitucional e Defensora Perpétua do Brasil, conforme a constituição de 1824 - a primeira constituição do Brasil.
Dona Isabel I nasceu no Palácio de São Cristóvão, e foi a primeira filha do Imperador D. Pedro II.
Batizada na Capela Imperial no dia 15 de novembro de 1846 pelo bispo capelão-mor conde de Irajá, seu nome foi dado em homenagem à avó materna, a rainha de Nápoles.Seus padrinhos de batismo foram o rei consorte Fernando II de Portugal e sua avó materna a rainha Isabel de Nápoles. Com a morte precoce de seu irmão D. Afonso, Isabel tornou-se a herdeira do Imperador. Neste mesmo ano de 1847 nasceria em 13 de julho a sua irmã e companheira de toda a juventude, a princesa Leopoldina.
Em 1848 nasceu o seu segundo irmão varão, o príncipe D. Pedro Afonso, que morreu dois anos depois. Para herdar o trono imperial restava a princesa de quatro anos de idade, designada a partir de então como princesa Imperial. O reconhecimento oficial como sucessora e herdeira do pai teve lugar a 10 de agosto de 1850, quando a Assembleia-Geral, reunida no Paço do Senado às 11 horas da manhã, proclamou-a herdeira do trono, de acordo com os artigos 116 e 117 da Constituição do Império.
A 29 de julho de 1860 completava Dona Isabel 14 anos e, de acordo com o artigo 106 da Constituição Imperial, deveria prestar o juramento de "manter a religião católica apostólica romana, observar a Constituição política da nação brasileira e ser obediente às leis e ao imperador."
Os preparativos para seu casamento foram iniciados na década de 1860. Por indicação de sua tia, D. Francisca de Bragança (filha de D. Pedro I), princesa de Joinville na França, vieram ao Brasil dois primos, os príncipes Gastão de Orléans, conde d'Eu e Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gota, sobrinhos-netos do rei Leopoldo I dos Belgas, sobrinhos de D. Fernando II de Portugal, além de primos de segundo grau da rainha Vitória do Reino Unido.
O imperador havia tratado, através de seus ministros, o casamento da princesa Isabel, herdeira do trono, com o duque Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gota, o segundo filho de Augusto de Saxe-Coburgo-Gota e da princesa Clementina de Orléans; ao mesmo tempo, o primo deste, Luís Filipe Maria Fernando Gastão de Orléans e Saxe-Coburgo-Gota (Louis Phillipe Marie Ferdinand Gaston d'Orléans et Saxe-Cobourg et Gotha), conde d'Eu, foi prometido à princesa Leopoldina.
 
 
 
 
****NOTA:Além do banimento - por si só um ato autoritário e injustificável - ocorreu um verdadeiro confisco dos bens (particulares) da família imperial. Pouco comentado pela historiografia brasileira é o fato de que praticamente todos os bens e pertences dos Orleans e Bragança foram leiloados:
 
Exilada, espoliada, com a saúde frágil, extremamente abalada pela morte de dois de seus filhos (Antônio, em 1918, e Luís, em 1920), a princesa Isabel faleceu em 14 de novembro de 1921. Foi sepultada no cemitério local, de onde seria trasladada em 6 de julho de 1953 para um jazigo no Mausoléu Imperial da Catedral de Petrópolis. Como afirma Nelly Martins Ferreira Candeias:[18] "A Princesa Isabel conviveu com o predomínio agrário do tempo e declínio dos escravagistas marginalizados pelo golpe fatal da Abolição. Enfrentou a ideologia republicana dos adversários, a extinção da monarquia e as tristezas do exílio."
 
 
*******Beatificação******
Em outubro de 2011 foi oficialmente aberto o processo de beatificação da princesa, entregue ao cardeal arcebispo do Rio de Janeiro, D. Orani João Tempesta a pedido de monarquistas brasileiros[21]. A justificativa para o pedido de beatificação de D. Isabel foi o de a princesa ter demonstrado durante toda sua vida uma profunda fé católica, além de ter sido a responsável pela libertação dos escravos no Brasil. O cardeal D. Orani prometeu levar o caso à arquidiocese de Paris, uma vez que a princesa viveu seus últimos anos e morreu na França. A Igreja investigará os diversos testemunhos de pessoas que dizem ter sido curadas por orações feita à princesa.



ABAIXO REPASSO UM DOS MOMENTOS MAIS SENTIDOS DE NOSSA FAMÍLIA IMPERIAL NOS ÚLTIMOS ANOS. A PERDA DE NOSSA IMPERATRIZ EM 2011.TAMBÉM DETENTORA DOS TÍTULOS NOBILIÁRQUICOS ABAIXO RELACIONADOS.
  • Princesa da Baviera,
  • Dama de Honra da Real Ordem Bávara Elisabetana
  • e da Real Ordem Bávara Teresiana

O Príncipe D. Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, profundamente consternado, comunica, em seu próprio nome, assim como em nome de seus irmãos, respectivos cônjuges, filhos e netos, bem como em nome de todos os demais familiares, o falecimento de sua muito querida mãe, sogra, avó e bisavó,

Sua Alteza Imperial e Real, Dona

Maria Elizabeth da Baviera de Orleans e Bragança,

Princesa da Baviera,
Dama de Honra da Real Ordem Bávara Elisabetana
e da Real Ordem Bávara Teresiana,

que, hoje, 13 de maio de 2011, no Rio de Janeiro, depois de uma vida longa e plenamente realizada, aos 96 anos de idade, confortada com os sacramentos da Santa Igreja e a bênção de Sua Santidade, Deus Nosso Senhor teve por bem chamar a Si.
A falecida era filha do Príncipe Francisco da Baviera e da Princesa Elizabeth de Croÿ, tendo nascido a 9 de setembro de 1914. Casou-se em 19 de agosto de 1937 com o Príncipe Pedro Henrique de Orleans e Bragança, falecido em 1981, primogênito do Príncipe Luiz de Orleans e Bragança e neto da Princesa Isabel, a Redentora, a quem sucedeu na Chefia da Casa Imperial do Brasil.
As exéquias serão realizadas na cidade de Vassouras – RJ, no dia 14 de maio. Velório, a partir das 10 horas, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição; Missa de corpo presente, na mesma Matriz, às 12 horas; e sepultamento no jazigo da Família, no Cemitério da Irmandade de Nossa Senhora da Conceição, às 14 horas.
As Missas de 7º Dia serão celebradas, no Rio de Janeiro na Igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé - Rua 1º de Março, Centro, às 12 horas da quinta-feira, dia 19 de maio; e em São Paulo na Igreja Nossa Senhora do Brasil, no Jardim América, às 12:45 horas da sexta-feira, dia 20 de maio.

Caixa Postal 1590
01031-970 São Paulo - SP

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