NOS TEMPOS DO IMPERADOR - Tal como éramos!
Há muito tempo que venho divulgando e falando sobre o tema da Monarquia no Brasil. Não como uma onda de modismo, mas com o anseio de que em definitivo "voltemos à casa".
Para um Brasil com mais dignidade e vocação para o crescimento, "tal como éramos" na época de nosso Império.
Denota Império, primariamente um território geográfico extenso (o estado imperial), não necessariamente contíguo, contendo um conjunto de nações e povos etnicamente e/ou culturalmente diversos, governados por um soberano (denominado imperador). Resumindo, já fomos muito maior que muitos reinos por aí... Somos um país continental!
Abaixo, compilo um pouco mais da vida no Brasil nos "Tempos do Imperador" e com o sonho de que a verdadeira história, seja definitivamente contada.

No início da década de 1850, o Brasil gozava de estabilidade interna e de prosperidade econômica.
A nação estava sendo ligada de um ponto a outro através de linhas
férreas, telegráficas e de navios a vapor, unindo-a em uma única
entidade.
Na opinião pública em geral, tanto doméstica quanto externa, esses
feitos eram possíveis devido a duas razões: "ao seu governo como uma
monarquia e pela personalidade de Pedro II".
Pedro II não era nem uma figura ornamental como os monarcas da
Grã-Bretanha e nem um autocrata à maneira dos czares russos.
O imperador
exercia poder através da cooperação com políticos eleitos, interesses
econômicos e apoio popular. Esta interdependência e interação fizeram muito para influenciar a direção do reinado de Pedro II.
Os mais notáveis sucessos políticos do imperador foram alcançados
devido a maneira cooperativa e de não confrontação no qual ele agia
quanto a interdependência e interação com interesses diversos e com as
figuras partidárias nos quais ele tinha que lidar. Ele era
impressionantemente tolerante, raramente se ofendendo com críticas,
oposição, ou mesmo incompetência. Ele era cuidadoso em nomear somente candidatos altamente qualificados para posições no governo, e buscava coibir a corrupção.
Ele não tinha autoridade constitucional para forçar a aceitação as suas
iniciativas sem o devido apoio, e sua maneira colaboradora quanto a
governar manteve a nação progredindo e permitiu ao sistema político
funcionar com sucesso.

As incertezas de sua infância e a exploração sofrida nas mãos de
outros durante a sua juventude fizeram com que o imperador se
determinasse a manter um controle sobre seu próprio destino. Em sua
visão, para atingir a auto-determinação seria fundamental obter poder
necessário e mantê-lo.
Ele usava sua ativa e essencial participação no direcionamento do
governo como meios de influência. Sua direção se tornou indispensável,
apesar de que nunca resultou em um "governo de um homem só".
O imperador respeitava as prerrogativas da legislatura, mesmo quando os
políticos resistiam, postergavam ou frustravam seus objetivos e
nomeações.
O sistema político nacional brasileiro assemelhava-se ao de outras nações parlamentaristas.
O imperador, como Chefe de Estado,
pediria a um membro do Partido Conservador ou do Partido Liberal para
formar um gabinete. O outro partido formaria a oposição na legislatura,
como contrapeso ao novo governo. "Em seu manejo dos dois partidos, ele
tinha que manter uma reputação de imparcialidade, trabalhar de acordo
com a vontade popular, e evitar qualquer imposição flagrante de sua
vontade na cena política."

A presença ativa de Pedro II na cena política era parte
importante da estrutura do governo, que também incluía o gabinete de
ministros, a Câmara dos Deputados e o Senado
(os últimos dois formavam a Assembleia Geral ou Parlamento). A maior
parte dos políticos apreciavam e apoiavam o papel do imperador. Muitos
haviam vivido durante o período regencial, quando a falta de um monarca
que poderia manter-se acima de interesses mesquinhos e próprios levou a
anos de luta entre facções políticas.
Suas experiências com a vida
pública criaram neles a convicção de que o imperador era "indispensável
para paz e prosperidade permanente do Brasil."
Fonte: Wickepedia ( sempre pronta a nos salvar da ignorância)
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