BARÃO DO RIO BRANCO - QUEM FOI?
Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Recife, o Barão do Rio Branco ingressou nos estudos jurídicos ainda em 1862, na Faculdade de Direito de São Paulo, porém transferiu-se no último ano para a instituição pernambucana. Filho de José Maria da Silva Paranhos, Visconde do Rio Branco, Rio Branco é o patrono da diplomacia brasileira e uma das figuras mais importantes da história do Brasil.
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José Maria da Silva Paranhos Júnior, Barão do Rio Branco
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Iniciou-se na carreira política como promotor e deputado, ainda no Império. Em 1871 foi redator no periódico A Nação, tendo colaborado, a partir de 1891, no Jornal do Brasil.

***Com a família
Cônsul-geral em Liverpool a partir de 1876, foi ministro acreditado na Alemanha em 1900, assumindo o Ministério das Relações Exteriores, de 3 de dezembro de 1902 até sua morte, em 1912. Ocupou o cargo ao longo do mandato de quatro presidentes da república — governos de Rodrigues Alves, Afonso Pena, Nilo Peçanha e Hermes da Fonseca — configurando-se uma unanimidade nacional em sua época.
***Rua do Barão do Rio Branco em cabo Frio RJ
Recebeu o título de barão do Rio Branco às vésperas do fim do período imperial, mas continuou a utilizar o título "Rio Branco" em sua assinatura mesmo após a proclamação da república, em 1889. Isso se deu por ser um monarquista convicto e para homenagear seu falecido pai, o senador e diplomata José Maria da Silva Paranhos, Visconde do Rio Branco.
***Casa do barão em Petrópolis e hoje propriedade da UERJ
Fotos: Revistacidade.com.br
Obteve uma vitória sobre a França sobre a fronteira do Amapá com a Guiana Francesa, causa ganha pelo Brasil em 1900 em uma arbitragem do governo suíço. A fronteira foi definida no rio Oiapoque.
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Em 1903, assinou com a Bolívia o tratado de Petrópolis, pondo fim ao conflito dos dois países em relação ao território do Acre, que passou a pertencer ao Brasil mediante compensação econômica e pequenas concessões territoriais. Esta é a mais conhecida obra diplomática de Rio Branco, cujo nome foi dado à capital daquele território (hoje estado).
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Sua mão sobre o Rio Grande do Sul
Negociou com o Uruguai o condomínio sobre o Rio Jaguarão e a Lagoa Mirim, essencialmente uma concessão voluntária do Brasil a um vizinho que necessitava daqueles canais. Por essa razão, foi homenageado pelo governo do Uruguai, sendo conferido seu nome à antiga Pueblo Artigas, hoje cidade de Rio Branco, no departamento de Cerro Largo, vizinha da brasileira Jaguarão.

***Estátua do Barão em Curitiba
***Busto do Barão no Pará

*** Escola Estadual Barão do Rio Branco, em Belo Horizonte.
Seu filho, Paulo do Rio Branco, foi um proeminente jogador de rugby do Brasil na França.


Também teve sua efígie impressa nas notas de 5 mil réis de 1913 e 1924, Cr$ 5 (cinco cruzeiros) de 1950, nas de Cr$ 1.000,00 (mil cruzeiros) de 1978 - por este fato, a gíria popular brasileira incorporou o termo "barão" como sinônimo de "mil" - e cunhado no verso das moedas de 50 centavos em circulação atualmente no Brasil. Até mesmo a quantia de mil reais é designada como "um barão".

Faleceu dia 10 de fevereiro de 1912 durante o Carnaval daquele ano.

FONTE: wickpedia - Google - Google Images- Flickr.com -
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