PALÁCIO DA JUSTIÇA - RECIFE




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Abriga o Tribunal de Justiça de Pernambuco, e encontra-se na Praça da República, Ilha de Antônio Vaz, bairro de Santo Antônio, próximo do Teatro de Santa Isabel e do Palácio do Campo das Princesas.
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Antes da construção do Palácio da Justiça o terreno foi comprado pelo Conde Maurício de Nassau, e em 1640, um ano após a aquisição, iniciaram-se as obras de construção do Palácio de Friburgo, edifício concluído em 1642 e que foi sede da colônia de Nova Holanda. O antigo palácio assemelhava-se a uma igreja, com duas torres altas, uma usada como farol e outra como observatório astronômico, e ficava no centro de um parque zoobotânico com grande fauna e flora diversa.

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Com a ausência de Nassau e a Insurreição Pernambucana, o palácio passou a ser utilizado como quartel, sendo danificado pelos conflitos. Foi demolido entre os anos de 1774 e 1787 por ordem do então governador da província, José César de Meneses.
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A pedra fundamental do atual edifício foi lançada em 2 de julho de 1924, pelo governador do Estado e juiz federal Sérgio Loreto, dentro das comemorações do primeiro centenário da Confederação do Equador, sendo concluída a construção em 7 de setembro de 1930.

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Em estilo eclético, possui cúpula de 45 metros (a mais alta do Brasil), ostentando vitrais de Heinrich Moser e pinturas de Murillo La Greca.
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Murilo La greca
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Filho dos imigrantes italianos Vincenzo La Greca e Teresa Carlomagno, era o mais jovem de doze irmãos. Começou a se interessar pela arte quando ainda era uma criança, passando a pintar regularmente com doze anos de idade.
Aos dezoito anos deixou o Recife e foi estudar no Rio de Janeiro, no atelier dos irmãos Bernadelli.
Entre 1919 e 1925, residiu em Roma, onde se matriculou em três escolas de arte. Durante esse período, ele foi estimulado por seu irmão mais velho, José La Greca, que sempre financiou suas viagens para estudar.
Com a morte da sua esposa em 1967, seu ritmo de produção diminuiu consideravelmente. Sílvia era para ele uma verdadeira companheira de profissão e musa inspiradora, tendo sido retratada em diversos de seus quadros.
Em homenagem à esposa, Murillo quis fundar um museu, onde constaria todo o seu acervo e haveria uma sala dedicada aos trabalhos de Sílvia, que também era pintora. Para realizar este sonho, conseguiu o apoio da prefeitura da cidade do Recife, sendo que o museu foi criado no mesmo ano de sua morte, levando seu nome, Museu Murillo La Greca.



Fotos e fonte: Onordeste.com / www.mobilicidade.com.br

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