COMO UM FAROL QUE BRILHA A NOITE!

 
 

Hoje, incluo entre meus escritos, um inédito texto meu, sobre nossos tempos de esperas e outras histórias.

Nas milhares de conversas emitidas, inúmeras pessoas estão falando sobre a diversidade da vida ou a forma com que os novos amores estão tomando.

Mas o assunto das rodas, deveria ser. Por quê não conseguimos ser tão absolutos, como nossas vãs filosofias?

Por quê não conseguimos expressar tudo o que sentimos, como nossas frases (indiretas) compartilhadas nas Redes Sociais?

A resposta seria muito fácil, se fosse apenas - Porque temos medo!

 

Mas o medo é resultado de nossas criações e da influência de outros em nossa vida.

Pessoas mal vividas, amam menos, sonham mais e acreditam no impossível.

Pessoas bem vividas, amam sem saber, não sonham - realizam, e o impossível já era.

Quando me refiro a mal vividas, me refiro àqueles que perdem tempo em discutir o que a vida pode oferecer. E não observam as possibilidades escondidas por trás de cada gesto de realidade.

 

Mas a realidade, foi substituída em nossos corações, pela ficção frenética de aplicativos e redes sociais ( do qual me faço adepto de alguns), e que sem pudor podemos utilizar sem nenhuma maior sequela. Desde que com doses homeopáticas de realidade.
Em um mundo cada vez mais cheio de gente linda e corpos esculturais, a beleza da sabedoria fica esquecida. Ser honesto, trabalhador, informado e cosmopolita, tornaram-se adjetivos de gente chata e sem nenhum atributo físico. Estes por sua vez, mantém relações duradouras e vivem momentos de intensa troca energética.
Não estou falando nenhuma novidade e nenhum dado de pesquisa científica. É assim nas ruas é assim na vida.
 Onde transitamos de lugar em lugar em um ônibus de esperança. Esperando o melhor destino e esquecendo que haverá uma parada obrigatória.

 

SONETO CV
Não chame o meu amor de Idolatria
Nem de Ídolo realce a quem eu amo,
Pois todo o meu cantar a um só se alia,
E de uma só maneira eu o proclamo.
É hoje e sempre o meu amor galante,
Inalterável, em grande excelência;
Por isso a minha rima é tão constante
A uma só coisa e exclui a diferença.
'Beleza, Bem, Verdade', eis o que exprimo;
'Beleza, Bem, Verdade', todo o acento;
E em tal mudança está tudo o que primo,
Em um, três temas, de amplo movimento.
'Beleza, Bem, Verdade' sós, outrora;
Num mesmo ser vivem juntos agora.

 

William Shakespeare

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E nessa parada obrigatória  é que nos deparamos com a maior realidade. E nela está inserido o medo.  E ele definirá o rumo  de nossas vidas, até que por fim, menos cheios de esperança, abriremos espaço para  um amor fraterno.

Busca
Subnutrido de beleza, meu cachorro-poema vai farejando poesia em tudo, pois nunca se sabe quanto tesouro andará desperdiçado por aí...
Quanto filhotinho de estrela atirado no lixo!

Mario Quintana

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Mas o texto em sí, que quero deixar, é que o medo nos ofusca a visão  e que milhares de pessoas-faróis estão dispostas a iluminar nossas noites. O problema, queridos! É que nem sabemos mais o que é dia... e quando a noite vem, trás consigo melancolia e desespero.
O tempo passa mais sofrido na noite e  o dia é  uma versão colorida  plasmada dos sofrimento noturnos.

Mas entenda que seu momento de ser feliz é agora e que sua vida é somente sua. As bocas alheias e os olhos dos outros são apenas sinalização de que tem gente viva por perto. Leia-se viva e não "vivída"...

"Sou pessoa de dentro pra fora. Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente.
Sou isso hoje...
Amanhã, já me reinventei.
Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim.
Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina... E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar...
Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos. Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil...e choro também!"

Desconhecido

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Que sejamos faróis que brilham a noite. Como ponte sobre o rio que nos separa das pessoas. Como jornais com notícias boas e atuais. Não como jangadas à deriva.... mas com destino certo.
Que sejamos tempo de menos blábláblá e que possamos aprender com as palavras que escrevemos ou repetimos. Somos uma geração perdida de amor e sem ídolos. Mas com todas as possibilidades.
Chega de lampejo de dor... Vamos ser luz... Corações abertos...
Quanto ao farol? Continua lá, quieto durante o dia e fundamental na noite, indicando que ainda há vida por perto. BEM PERTO!!!!