BABADO - TORCEDORES GAYS E O FUTEBOL!

 
 
A cerca de um ano a primeira torcida gay foi oficialmente apresentada no Brasil . Sob o nome de Gaivotas Fiéis ( uma paródia a Gaviões da Fiel), surgiu debaixo de polêmica, com a possível criação de um uniforme e com a distribuição de um kit que continha maquiagem.
Claro, que a divertida polêmica, vem cehia de deboche, característica do universo gay ( não se fala mais mundo gay, deviso as grandes barreiras ultrapassadas. Assim se falava até os anos 90).
 
 
Gays e torcidas na realidade, não representam nenhuma novidade, haja vista que no Facebook, mais de 2.000 cyber-torcedores haviam criado a Corinthians Livre, assim dando vazão a paixão corintiana de muitos gays torcedores.
 
Já o São Paulo possui uma torcida intitulada Bambi Torcedor com muito acréscimo em sua existência também pelos meios de redes sociais. Em Minas Gerais os torcedores do Atlético, criaram a Galo Querr com mais 6.000 adeptos e o Cruzeiro por sua vez tem duas torcidas gays organizadas Cruzeiro Maria e Raposões Independentes.
Diante destes surgimentos, algumas piadas e muitas situações homofóbicas surgem contra estes grupos de torcedores, que também buscam lugares nos estádios.
Um assunto asssustador, onde se tenta levar civilidade à um esporte tão machista. E que sem dúvida não abrirá  suas portas tão facilmente para estes grupos. Alguns fanáticos héteros torcedores empurram os gays para outro esporte - o volei. Este por sua vez já mais aberto e com jogadores assumidos, como o Lilico ( já falecido).
Mas como o assunto é o futebol, tenho minhas restrições quanto a viabilidade segura desta possibilidade. Já que nos estádios a calamidade consegue ser criada por qualquer motivo torpe.
Então aos torcedores, resta apenas o anonimato nos estádios e a liberdade fanática por seus times, dentro de casa. É mais seguro!
 
Não quero polemizar o fato. Haja vista que o Grêmio, já teve sua torcida também e que foi extinta sem gerar maiores problemas.
Mas aos gays, acho que um pouco de distância de certas polêmicas, é bem vinda. Principlamente em tempos de muitas agressões gratuitas a qualquer gênero. Novelas, filmes e noticiários, inflamam e empurram o universo gay para mais situações que geram homofobia.
Confesso crer, que é tempo de discrição e onde os temas polêmicos, devem ser deixados de lado. Onde o exemplo das conquistas e a demosntração de aceitação pública deva seguir um protocolo social e moral. Falo isso, por ouvir  nos útimos tempos casos de agressão física e verbal bem próximas. Dentro de nossa gringolândia.
E aqui, onde agressões verbais e  preconceituosas já não são novidades, precisa-se de maior coerência de quem realmente e corajosamente assume sua condição sexual.
Lembrando que foi aqui que o jogador de volei, já citado (Lilico), foi chamado  de bicha em pleno ginásio dos esportes de Bento Gonçalves pela torcida da casa.
E com a seriedade que tais situações merecem, devo dizer que o mais engraçado, para não dizer sem noção, são os nomes das tais torcidas. Cheias de deboches, poderiam ser menos provocativas.
Estamos numa contra-mão constante e é hora de fazer um retorno.... e voltar pelo caminho mais seguro. E isso não quer dizer que devemos andar no acostamento. Nada disso!
E esta apologia, é para que ninguém no meio do caminho resolva cobrar pedágio e nos barrar no meio de cada mérito conquistado.
Porque sabemos, que o pedágio cobrado nunca reflete na obra que esperamos.
Por isso queridos... me assusta os gays, tão ecléticos, tão inteligentes, tão modernos, tão atualizados, tentando conquistar o melhor espaço entrando em questões tão menores como essa. Quase que pela porta dos fundos.
Somos acostumados com a porta da frente!
Polêmicas a parte, vamos torcer sempre.... aqui é o País do Futebol, mesmo que eu ainda desconheça as regras do jogo.
 
 
 
 
 
 
Fotos: abril.com / ricardoleite.com.br/ google images

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