NOS TEMPOS DA NOBREZA - Quem eram os nobres brasileiros?
A ùltima foto da Família Imperial do Brasil e solo brasileiro.
Petrópolis - Rio de Janeiro

A Nobreza brasileira compreendia a família imperial, os detentores dos títulos nobiliárquicos agraciados durante o Império do Brasil (1822-1889) e os detentores de títulos nobiliárquicos portugueses que residiam no Brasil quando da independência (1822) e que tiveram a intenção de continuar a residir em território brasileiro após a independência.
Foto: Dom Pedro II, Imperatriz Tereza Cristina e as filhas Leopoldina e Isabel
Alguns nobres titulados brasileiros descendiam da fidalguia ou
nobreza, especialmente da baixa e média nobreza europeia; outros eram
descendentes imediatos de nobres titulados ou fidalgos, especialmente de
nobres titulados e fidalgos brasileiros; e outros não descendiam de
nobres ou fidalgos, mas descendiam de líderes políticos, de outras
pessoas influentes ou importantes, ou com cargos importantes, ou com
patentes importantes, ou da aristocracia de alguma província
do Império, ou de grandes proprietários rurais, cuja família tinha
tradição em determinada cidade ou região; ou mesmo de famílias
tradicionais que têm alguns membros que tiveram importância e projeção
nacional.
A pequena nobreza, que não tinha títulos, era composta por membros das ordens imperiais. Havia seis delas: Imperial Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo, Imperial Ordem de São Bento de Avis, Imperial Ordem de Sant'Iago da Espada, Imperial Ordem do Cruzeiro, Imperial Ordem de Pedro Primeiro e Imperial Ordem da Rosa.


A Imperial Ordem da Rosa é uma ordem honorífica brasileira. Foi criada em 27 de fevereiro de 1829 pelo imperador D. Pedro I (1822 — 1831) para perpetuar a memória de seu matrimônio, em segundas núpcias, com Dona Amélia de Leuchtenberg e Eischstädt.
A nobreza brasileira difere marcadamente da nobreza europeia: títulos
nobiliárquicos não eram hereditários, sendo a única exceção os membros
da família imperial; e aqueles que tinham recebido um título
de nobreza não eram considerados como pertencentes a uma classe social
separada. Era o direito do imperador, como chefe do Poder Executivo, conceder títulos e honrarias. A formação da nobreza do Brasil teve como base a nobreza portuguesa, tendo os títulos nobiliárquicos de duque, marquês, conde, visconde, barão e fidalgo, em ordem decrescente.

Foto: FPA - Fundação Padre Anchieta
Foto: Roteiroadaptado.com
O imperador e a família imperial viviam nos palácios imperiais e em
outras residências imperiais, que ficam localizados entre a cidade do Rio de Janeiro (à época comumente chamada apenas de "Corte") e Petrópolis.
Alguns dos homens e das famílias mais importantes e prestigiadas do
Império, bem como a aristocracia fluminense e carioca, também se
dividiam entre essas duas cidades - Rio de Janeiro e Petrópolis -, tendo
essas famílias geralmente residências nessas duas cidades.
Eram cuidadosamente escolhidos por um conjunto de atos prestados e
ascendência familiar. Além disso, a maioria dos nobilitados tinham de
pagar uma vultosa quantia pela honraria nobiliárquica, mesmo se para
seus filhos perpetuarem os títulos.

Fonte: Wickpedia
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