ELKE MARAVILHA FOI BRINCAR DE OUTRA COISA


Filha do russo George Grunupp e da alemã Liezelotte von Sonden, Elke nasceu na antiga Leningrado, hoje São Petersburgo.
Ela tinha seis anos quando sua família emigrou para o Brasil, fugindo de perseguições políticas do stalinismo soviético. O casal e os três filhos, privados da cidadania russa, se estabeleceram primeiramente em um sítio em Itabira, MG. Em 1955 sua família arrendou terras em Atibaia, SP, dedicando-se ao cultivo de morangos. Em seguida, a família mudou-se para Bragança Paulista, SP, onde também cultivou a terra.
No início da carreira Elke conheceu a estilista Zuzu Angel, de quem se tornou amiga. Durante a ditadura militar, em 1971, ela foi presa por desacato no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, por rasgar cartazes com a fotografia de Stuart Angel Jones, filho da amiga Zuzu, alegando que ele já havia sido morto pelo regime.Foi enquadrada na Lei de Segurança Nacional e perdeu a cidadania brasileira, o que a deixou apátrida.
ua vida pessoal sempre foi conturbada. Morou em diversos países e teve oito casamentos, com homens de diversas nacionalidades. Fez três abortos, fruto de seus três primeiros casamentos, pois jamais quis ser mãe, e sempre achou que com seu jeito rebelde de ser, jamais poderia educar uma criança de forma digna. Contou em entrevistas que tomava pílula anticoncepcional, mas fora enganada por alguns desses maridos, que queriam ser pais, e em vez de tomar a pílula certa, Elke tomava a pílula de farinha. Após descobrir isto, começou a usar DIU. Elke também foi usuária de todos os tipos de drogas ilícitas, além de todos os tipos de bebida alcoólica. 
Morreu, aos 71 anos, na madrugada de 16 de agosto de 2016 por volta da 1h, vítima de falência múltipla dos órgãos. A atriz estava internada havia quase um mês na Casa de Saúde Pinheiro Machado, no Rio de Janeiro, após uma cirurgia para tratar uma úlcera.
Velório Elke Maravilha (Foto: Fábio Moreno/ Ag. News)
Velório Elke Maravilha (Foto: Fábio Moreno/ Ag. News)

A pedido de Elke antes de ser internada, pediu a seu irmão Frederico que ela estivesse linda em seu enterro. Portanto, ela foi vestida com um vestido feito especialmente para o seu musical "Elke Canta e Conta" e maquiada por amigos do jeito que ela costumava se maquiar.
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O velório da atriz Elke Maravilha acontece na manhã desta quarta-feira, 17, no Teatro Carlos Gomes, na Praça Tiradentes, no Centro do Rio. Familiares, amigos e fãs prestam sua última homenagem à artista, que morreu aos 71 anos na madrugada desta terça-feira, 16, após ficar internada por um mês na Casa de Saúde Pinheiro Machado, em Laranjeiras, na Zona Sul carioca. Elke tratava uma úlcera e chegou a ser submetida a uma cirurgia, mas parou de responder ao tratamento.
O corpo de Elke chegou ao local antes das 8h para ser preparado por uma equipe de produtores e maquiadores da peça "Elke canta e conta". Além de ser vestida com figurino do musical, ela foi maquiada por amigos do jeito que costumava aparecer, sua marca registrada. O velório foi aberto ao público um pouco depois das 9h.
Velório Elke Maravilha (Foto: Marcos Ferreira/ Brazil News)

Velório Elke Maravilha (Foto: Fábio Moreno/ Ag. News)
Um dos primeiros a chegar no velório foi o empresário Leleco Barbosa, filho de Chacrinha.  Acompanhado da mulher Maninha, ele afirmou que Elke era uma das poucas pessoas a quem o apresentador ouvia. "Eram muitos amigos e ela era uma espécie de Rivotril para ele. Era ela quem o Chacrinha escutava e pedia conselhos. Hoje eles se encontram no céu e festejam esse reencontro", lembrou ele.

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Fonte e Fotos: wickpédia e http://ego.globo.com/Istoé

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