PAÇO IMPERIAL - A PRIMEIRA MORADIA DO IMPERADOR



Paço Imperial é um edifício colonial localizado na atual Praça XV de Novembro, no centro histórico da cidade do Rio de Janeiro, Brasil.
Construído no século XVIII para residência dos governadores da Capitania do Rio de Janeiro, passou a ser a casa de despachos, sucessivamente, do Vice-Rei do Brasil, do Rei de Portugal Dom João VI e dos imperadores do Brasil. Atualmente é um centro cultural. Pela sua importância histórica e estética, o Paço Imperial é considerado o mais importante dos edifícios civis coloniais do Brasil.
Em 1808, com a chegada ao Rio de Janeiro da família real portuguesa, o edifício é promovido a Paço Real e usado como casa de despachos do Príncipe-Regente (e depois Rei) D. João VI. Nessa época o Paço sofreu obras de adaptação, tendo sido acrescentado um novo andar central à fachada voltada para a Baía da Guanabara.
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Os interiores foram redecorados e o Paço ganhou uma Sala do Trono, onde ocorria a tradicional cerimônia do Beija-mão. Também se construiu um passadiço ao vizinho Convento do Carmo, onde se instalou a Rainha D. Maria I
Após a Independência do Brasil, o edifício passou a Paço Imperial, sendo chamado também de Paço do Rio de Janeiro, funcionando como despacho e residência eventual para D. Pedro I e depois para D. Pedro II.
Foi no Paço que, a 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I decidiu ficar no Brasil e não voltar a Portugal (Dia do Fico . Também foi numa das salas do Paço que a Princesa Isabel assinou, dia 13 de maio de 1888, a Lei Áurea, libertando os escravos .
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Praça XV de Novembro, 48
Centro - Rio de Janeiro
De terça a domingo, das 12 às 19h
21 2215-5231/2215-2093
ENTRADA FRANCA
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Fotos: museusdorio.com
Sua inauguração, em 1985, foi um presente para a cidade, que teve de volta um de seus mais representativos edifícios civis coloniais, construído em 1743, em frente ao antigo porto de chegada à cidade, hoje Praça Quinze de Novembro.
Belas linhas e espaços arquitetônicos restaurados mesclam-se com elementos contemporâneos, fazendo do lugar uma opção de fuga privilegiada ao caos da cidade, conjugando memória, arte, cultura e lazer.
Além dos espaços expositivos, a Biblioteca Paulo Santos abriga o acervo originário da coleção particular de Paulo Santos, historiador de arte, arquitetura e urbanismo. 

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