FARAH DIBA - UMA IMPERATRIZ NO EXÍLIO

 

 

Desde 1979, algumas pessoas apaixonads pelas cortes do mundo, se perguntam como vivem algumas famílias imperiais e como alguns personagens da história estão passando seus dias. Desde que comecei a escrever este meu blog, tornei-me mais apaixonado por estes seres "divinos" (assim consideravam-se os reis) e que em meu consciente intelectual, fui descobrindo um pouco mais sobre a história de meu país e do mundo. Sim, através de reis e rainhas, muito da história mundial, pode ser contada. Com todo o charme que a proposta pede. Com toda a "NOBLESSE OBLIGE".

Uma delas, vi pela primeira vez em uma revista Caras (Edição Especial de Casamentos). Seu nome é Farah Diba. Confesso que a primeira vista, achei seu rosto nada simpático e depois de ler sua breve vida como a toda poderosa do Teerã, mudei meu conceito.

***Ela já foi tema de meu blog e retorna hoje com um pouco mais de sua vida longe do Império da qual fez parte. Tudo isso porque foi minha página mais lida desde o início de meu blog.

A este artigo mais lido, dou um pouco mais de vida e um pouco mais de história.

 

P.S : Meu artigo sobre Farah Diba, foi lido na Indonésia, U.S.A, Canadá e Alaska. Como é bom poder ter  o sistema de rastreamento do que escrevemos não é mesmo? Dos meus quase 20.000 acessos, devo centenas deles a Farah, que jamais saberá quem sou, mas a qual rendo mais uma homenagem.

 

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Desde sua saída forçada em 1979, Farah, tornou a imperatriz de lugar nenhum. Junto do marido Reza Pahlevi, deixou seu país enquanto os revolucionários ocupavam as ruas e mais tarde o palácio. Com a certeza de que tudo não passaria de um breve pesadelo, deixou tudo para trás. Desde roupas até seus livros. Num ledo engano, de que seria de novo a fiel esposa do soberano do Irã.

 

De outras terras, puderam ver a tomada dos Aiatolás e sua monarquia ser apenas um sonho relembrado (para alguns), uma dinastia que a história esqueceu.

Hoje vive nos Estados Unidos ou mesmo em seu apartamento em Paris, sonhando com a possibilidade de beijar o chão do Irã e voltar a ser a "Shahbanu", que significa imperatriz.

Com mais de 70 anos, no seu exílio ainda pode ser vista sendo chamada de "sua majestade", por alguns que respeitam sua história. Quando vista em público, é sempre vista ebm trajada e sempre muito maquiada.

O estilista Valentino, foi um dos poucos amigos, que permaneceu ao lado da ex- rainha. Ela tinha apenas 21 anos quando se tronou a terceira esposa do Xá Reza Pahlevi e ele já possuía  outros dois casamentos e 40 anos de idade.

 

  

Imaginem essa mulher sendo equiparada a Jacqueline Kennedy dos Persas. Insanidades criadas em um tempo de clima austéro para as polítics do mundo, mas muito mais importante para estas dinastias, que ainda podim manifestar-se diante de seus súditos. Ela ainda possui o mesmo secretário que cuidou pessoalmente do marido. Como um leão, cuida de forma ferrenha agenda, imprensa e tudo o mais que sua Rainha necessitar. Como nos velhos tempos do Irã.

Mesmo tendo escrito um livro e por ele ter ganho algum dinheiro, vive basicamente com a vendas das muitas jóias de seu reinado e o dinheiro que possuiam. Claro que alguns compatriotas que esperam ver sua majestade de volta, contribuem com sua nada modesta vida no exílio.

Como mulher de um ditador,buscou ser a mais preciosa das esposas. Ele por sua vez foi um homem preocupado em dar um herdeiro ao seu trono. Farah foi resposnsável por esse filho varão. Festejos na época e uma coroa de fazer inveja foram dadas a imperatriz. Foi oficializada com o título de "Shahbanu", o que nunca havia acontecido. Dizem ser uma polêmica mulher em suas vastas informações. Conheceu muita gente importante e ainda espera no alto de sua beleza madura, levar o filho  Reza Pahlevi 2º, ao trono. Talvez nunca veremos esse capítulo da história, mas certamente ele já todo protocolado nos pensamentos de Farah.

Que já passou para a história como a Imperatriz do Exílio.

God save the "Shahbanu"!

 

Fotos : google images