Príncipe Antônio João de Orléans e Bragança

 
Hoje é dia de conhecer nosso príncipe herdeiro, e o terceiro na linha sucessória como Chefe da Casa Imperial Brasileira.
Dom Antônio é apresentado como um arquiteto civil e possui ligação com as casas imperiais da França e Brasil.
Menos conhecido dos três principais príncipes brasileiros, teve um de seus filhos morto no acidente aéreo da Air France 447 em 2009.
 
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Príncipe do Brasil e príncipe de Orléans e Bragança, é um engenheiro civil e aquarelista franco-brasileiro.
É o sétimo filho e sexto varão de D. Pedro Henrique de Orléans e Bragança (1909-1981), ex-chefe da Casa Imperial do Brasil, e de D. Maria Isabel da Baviera (1914–2011). Seus padrinhos foram o arquiduque Jorge da Áustria (1905–1952) e a tia materna princesa Eleonora da Baviera (1918–2009). D. Antônio João é bisneto de D. Isabel de Bragança, a última princesa imperial do Brasil, e do príncipe imperial consorte, D. Gastão de Orléans, conde d'Eu, e trineto do imperador Dom Pedro II do Brasil e de D. Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias, imperatriz do Brasil.
É atualmente o terceiro na linha de sucessão ao trono brasileiro, como herdeiro imediato dos direitos dos irmãos D. Bertrand, atual príncipe imperial do Brasil, de jure, e D. Luís, atual chefe da casa imperial brasileira e, portanto, de jure, imperador do Brasil.
 
Sua Alteza Imperial Real (SAIR) ao lado do filho Príncipe Dom Rafael (D)
 
D. Antônio passou grande parte de sua juventude numa fazenda em Jacarezinho, Paraná, onde o ramo de Vassouras da família imperial brasileira viveu de 1951 a 1964. Lá, ele e seus onze irmãos receberam de seus pais uma educação austera, baseada nos mais genuínos valores morais e religiosos brasileiros. Preocupava-se sobretudo D. Pedro Henrique com a transmissão aos filhos da fidelidade aos princípios monárquicos e cristãos que eles, como príncipes do Brasil, ainda que o país estivesse sob o regime republicano, deveriam não só representar mas encarnar.
Concluiu os estudos secundários em Vassouras e formou-se na Faculdade de Engenharia Civil de Barra do Piraí, atual UGB, realizando estágio em Erlangen, Alemanha. Aquarelista de renome, é bem conhecido nesta arte.
 
 
 
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Casou-se, em 26 de setembro de 1981, com a sua prima (duas vezes) em oitavo grau, a princesa Cristina de Ligne, filha do 13.º príncipe-titular de Ligne, Antônio de Ligne, e da princesa Alice Maria do Luxemburgo, filha de Carlota, grã-duquesa do Luxemburgo. O casamento foi celebrado na Igreja de São Pedro pelo núncio apostólico em Bruxelas, monsenhor Eugène Cardinale, com as bênçãos do papa João Paulo II.
 
Eles tiveram quatro filhos:
  • D. Pedro Luís de Orléans e Bragança, príncipe do Brasil e de Orléans e Bragança, nasceu no Rio de Janeiro em 1983. Era o quarto na linha de sucessão, até sua morte no Oceano Atlântico decorrente do desastre aéreo do Voo Air France 447, em 31 de maio de 2009.
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  • D. Amélia Maria de Fátima de Orléans e Bragança, princesa do Brasil e de Orléans e Bragança, nascida em Bruxelas, Bélgica, em 1984. É a quinta na linha de sucessão.
  • D. Rafael Antônio Maria de Orléans e Bragança, príncipe do Brasil e de Orléans e Bragança, nascido no Rio de Janeiro em 1986. Tornou-se o quarto na linha de sucessão, após a morte do irmão.
  • D. Maria Gabriela Fernanda de Orléans e Bragança, princesa do Brasil e de Orléans e Bragança, nascida no Rio de Janeiro em 1989. É a sexta na linha de sucessão.
A família reside em Petrópolis.
 
 
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Curiosidades sobre o Império:
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A família imperial brasileira teve sua origem na família real portuguesa, descendendo diretamente da Casa de Bragança, em comunhão com as casas de Habsburgo e Bourbon. Foi a soberana do Império do Brasil desde a sua fundação em 1822 até 1889 quando foi proclamada a república brasileira.
 
Com o casamento de D. Isabel do Brasil (a herdeira de Dom Pedro II, o último imperador do Brasil) com o príncipe Gastão de Orléans, conde d'Eu em 1864, a Casa Imperial associa-se à Casa de Orléans, iniciando o atual ramo dinástico do Brasil, embora este nunca tenha imperado: os Orléans e Bragança (ou Orleães e Bragança), denominação oficial até hoje da dinastia brasileira. Embora a adoção deste sobrenome - Orléans e Bragança - não se aplica a outros membros da família que não sejam descendentes diretos deste casamento, sendo que os descendentes dos outros filhos do último imperador - Dom Pedro II, e dos dois outros monarcas, Dom Pedro I e Dom João VI, só detém o sobrenome Bragança ou este em conjunto com outro nome.
 
Entre os descendentes do casamento entre D. Isabel e o conde d'Eu, ou seja, os Orléans e Bragança, existem dois ramos dinásticos que disputam o extinto trono imperial brasileiro.

Os descendentes do primogênito do casal, D. Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança, são chamados de ramo de Petrópolis, ao passo que os descendentes de seu irmão, segundo filho do casal, D. Luís Maria Filipe de Orléans e Bragança, são chamados de ramo de Vassouras, detentores atuais de jure do título de príncipe Imperial do Brasil e da chefia da Casa Imperial Brasileira.
O
atual chefe da Casa Imperial é D. Luís Gastão de Orléans e Bragança, e seu irmão, D. Bertrand de Orléans e Bragança, o atual príncipe Imperial — ambos oriundos do ramo de Vassouras e bisnetos da princesa D. Isabel.
 
 

Fontes: Wickpédia ( meu instrumento mais utilizado e confiável)
Blog. vcsabiadisso.blogspot.com.br
Fotos: Google e Monarquia.org.br






 
 
 
 
 

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