MARTHA ROCHA - O SEGUNDO LUGAR MAIS FESTEJADO EM UM MISS UNIVERSO

MARTHA ROCHA -  A ETERNA MISS - DE BELA JOVEM DA SOCIEDADE BAHIANA A ÍCONE DA BELEZA BRASILEIRA.
O SEGUNDO LUGAR MAIS FESTEJADO.
 


Martha Rocha é a sétima filha do casal Álvaro Rocha e Hansa Rocha. Aos 18 anos, Martha participou do concurso Miss Bahia, venceu e logo após tornou-se Miss Brasil. Em julho de 1954, Martha chega aos Estados Unidos e pesquisas já a consideravam eleita a Miss Universo. Martha ficou em 2º lugar e diz a lenda que a perda do o título de Miss Universo para a americana Miriam Stevenson se deveu a duas polegadas a mais nos quadris.
O segundo lugar deu a Miss a fama absoluta. Depois do concurso, Martha Rocha tornou-se referência nacional de beleza.

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A história das duas polegadas foi uma invenção de jornalista João Martins da Revista "O Cruzeiro" do Rio de Janeiro  para consolar o orgulho brasileiro. Tudo foi combinado com os demais jornalistas brasileiros que estavam em Long Beach. A própria Martha autorizou a versão, conforme consta de sua autobiografia  . Segundo Martha, "nem eu soube se essa história de duas polegadas teria sido verdade mesmo".
Como fato curioso, em 1956 a Chevrolet lançava no Brasil a picape 3100 com duas polegadas (5 cm) a mais na distância entre eixos que nos modelos convencionais. O utilitário é ainda hoje apelidado de Marta Rocha.
A Miss casou-se cedo com o banqueiro português Álvaro Piano e com ele teve dois filhos Álvaro Luis e Carlos Alberto Piano. Pouco depois, seu marido faleceu em um acidente de avião. Voltou ao Brasil com 23 anos e em 1961 casou-se com Ronaldo Xavier de Lima e teve uma filha Claudia Xavier de Lima.
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A partir de 1996, passou a aparecer em júris de concursos de beleza se tornando a primeira miss a cobrar cachê para tanto. Em entrevista publicada em abril de 2006 pela revista IstoÉ, Martha explicou que era uma necessidade, pois no ano anterior perdera todo o dinheiro que tinha com a falência de uma instituição financeira (a Casa Piano) comandada à época por um de seus familiares no Rio de Janeiro.
Em 2000, descobriu ser portadora de câncer de mama após assistir a uma reportagem televisiva sobre mutirões de saúde que promoviam o autoexame. A partir daí, Martha passou a ter outro estilo de vida. Nessa época, mudou-se do Rio para Volta Redonda, onde reside um de seus filhos.
Em 2004, Martha foi homenageada com uma exposição itinerante de fotos de sua trajetória como Miss Brasil. Nesse ano, o concurso chegava ao seu 50º aniversário.



*MARTA ROCHA EM 1974 - 20 ANOS DE REINADO DE BELEZA
 
 
 
A FASE MAIS CRÍTICA DA ETERNA MISS, PASSOU DESPERCEBIDA DO GRANDE PÚBLICO. A MULHER QUE VIVEU O GLAMOUR DOS ANOS 50 E 60, VIU SUA FORTUNA RUIR EM MEIO A UM CALOTE CAUSADO POR SEU CUNHADO.
 
"Todos os dias, Martha Rocha, 64 anos, acorda cedo para pintar. Passa horas em frente ao cavalete armado na apertada sala de estar do apartamento de dois quartos alugado, onde mora, em Copacabana.
À noite, diverte-se na casa de uma amiga jogando baralho. Volta cedo para casa, mas só dorme depois da meia-noite, hábito herdado dos tempos em que era uma das mulheres mais cobiçadas do País. Parou de freqüentar as festas que reuniam a nata da sociedade carioca, vendeu a ampla cobertura da Avenida Atlântica e vive sem luxos.
A bancarrota veio com a falência, em 1996, da Casa Piano, de seu ex-cunhado, Jorge Piano, onde estava aplicada sua fortuna. Quando soube que Jorge fugira para o Exterior após ter dado o calote em metade da sociedade carioca, Martha desmaiou.
Começava ali o calvário da ex-miss, que enviuvou aos 23 anos do primeiro marido, o empresário Álvaro Piano, pai de dois de seus filhos – Álvaro Luiz, 43, e Carlos Alberto, 42. Ele morreu tragicamente num acidente de avião na Argentina em 1960. “Minha vida não foi um mar de rosas por eu ter sido miss”, afirma.
Desde que perdeu suas economias, Martha se mudou cinco vezes. Da cobertura com vista para o mar, passou para um apartamento menor, na Lagoa. Depois, morou num apart-hotel em Ipanema. Seus móveis ficaram guardados na casa de uma amiga, na Barra da Tijuca.
O aumento no aluguel fez com que optasse por um imóvel na Rua Paula Freitas, em Copacabana. Hoje, mora num menor, na mesma rua, alugado por cerca de R$ 550. “Tenho a minha imagem. Não posso convidar as pessoas para me visitarem num apartamento como esse”, diz. “Infelizmente, me lembro do Jorge todos os dias.”
Não foi só o aperto financeiro que Martha teve de driblar. Descobriu um câncer na mama esquerda. Ela atribui o surgimento da doença aos aborrecimentos decorrentes do calote do ex-cunhado. O exame de toque revelou o nódulo e uma mamografia constatou que o tumor era maligno. Um mês depois, internou-se na Clínica São Vicente para retirá-lo.
Nessa época, isolou-se dos amigos e da família. “Quis ficar sozinha porque estava muito bem. Não me abati por causa da doença”, disse ela, que se recusou a ficar sob os cuidados de uma enfermeira e fazia seus próprios curativos. A cirurgia foi seguida por 25 aplicações de radioterapia. “Sentia muita fraqueza, sonolência e ficava irritada”, lembra. Hoje, está recuperada.

“A Martha não merecia sofrer tudo o que sofreu. Mas ela é forte”, diz a amiga Ilka Bambirra, com quem joga buraco.
Apertado entre um móvel e outro, fica o cavalete em frente ao qual Martha se posta durante grande parte do dia. Certa vez, chegou a passar oito horas pintando sem interrupção. A paixão pelas tintas teve início em 1993, quando foi convidada a pintar um quadro para uma campanha do Unicef. Gostou da experiência e passou a freqüentar o ateliê de um amigo pintor.
Em 1997, vendeu uma de suas telas, que valem entre R$ 1 mil e R$ 2 mil, para o então candidato a governador do Rio, Anthony Garotinho. Em novembro, Martha embarca para Miami, onde realizará uma exposição na churrascaria Porcão, organizada pelo produtor Luiz Augusto Diogo de Souza. Lá, reencontrará a filha Cláudia, 35, fruto da união com Ronaldo Xavier de Lima, o segundo marido, com quem viveu durante 13 anos. A pintura substituiu as sessões de terapia, que freqüentou desde os 36 anos. Além de distraí-la, os quadros também são sua fonte de renda.
As crises fizeram com que a eterna miss mudasse seus valores. Ela lembra que na década de 60 não trocava as noitadas por nada. “Era só me ligarem que já estava na rua. Adorava ver o sol nascer.” Hoje, prefere reuniões na casa de amigos e os jogos de baralho. As jóias e os vestidos também não têm mais tanta importância em sua vida.
A vaidade, porém, continua a mesma. “Não saio para ir à esquina sem colocar batom e blush.” A mulher que seduziu o País com sua beleza garante conviver muito bem com as rugas da velhice. “Se eu não envelhecesse, me sentiria mal. Hoje, a minha beleza está no que sou.”
 
 
 
FONTE: GOOGLE - WICKPÉDIA- ISTO É GENTE
FOTOS: GOOGLE - MISSBRASIL.COM - ISTOÉ





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